APOCYNACEAE

Matelea bahiensis Morillo & Fontella

Como citar:

; Tainan Messina. 2012. Matelea bahiensis (APOCYNACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

EN

EOO:

20.618,624 Km2

AOO:

28,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Bahia (Koch; Rapini, 2011) e Espírito Santo. Planta rara (Rapini et al., 2009).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador:
Revisor: Tainan Messina
Critério: B2ab(ii,iii)
Categoria: EN
Justificativa:

Espécie rara de liana da Mata Atlântica dos Estados da Bahia e Espírito Santo, vive em Floresta Pluvial e Restinga. Tem distribuição restrita e disjunta, EOO de 17.299,70 km² e AOO de 28 km². Está sujeita de três a cinco situações de ameaça (município de Itabuna no Estado da Bahia, e Guarapari e Linhares no Estado do Espírito Santo). Como tem distribuição disjunta, a análise por AOO se faz mais adequada. Foi coletada com baixa frequência entre 1968 a 1992, em região costeirade grande crescimento demográfico, atividades agrícolas e turismo. É ameaçada pelo declínio de área de ocupação e perda de habitat em decorrência da ocupação das Restingas e desmatamento das florestas costeiras.

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Folhas obovadas a elípticas, coriáceas. Flores com corola creme (Rapini et al., 2009).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica
Fitofisionomia: Floresta ombrófila densa e restinga (Rapini; Fontella, 2009).
Habitats: 1.7 Subtropical/Tropical Mangrove Vegetation Above High Tide Level
Detalhes: Trepadeira glabra (Rapini et al., 2009). Mata Atlântica (Koch; Rapini, 2011). Floresta ombrófila densa e restinga (Rapini; Fontella, 2009).

Ameaças (3):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced) very high
Os remanescentes de Mata Atlântica nos Estados daBahia e Espírito Santo correspondem, respectivamente, a 8,97% e 11,07% da distribuição original do Bioma no estado (SOS Mata Atlântica; INPE, 2011).
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced) very high
As florestas de terras baixas até a costa do sulda Bahia têm sido ameaçadas pelo desmatamento, em consequência dosplantios de cocos, manejo da cabruca, seringais, dendê, piaçava, agropecuária epelo aumento da atividade turística e especulação imobiliária (Alger; Caldas,1996; Paciência; Prado, 2005).
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1 Habitat Loss/Degradation (human induced) very high
A cobertura vegetal do Estado do Espirito Santo,antes praticamente toda recoberta pela Mata Atlântica, tem uma história dedevastação cujos registros remontam aos do início de sua colonização. Adestruição e degradação do habitat é, sem dúvida, a maior causa de perda debiodiversidade no Estado. Subsequentes ciclos econômicos, como o da exploraçãoda madeira, da agricultura cafeeira, dos "reflorestamentos"homogêneos (Pinus e Eucaliptus), a incidência de espécies exóticas invasoras e sobre-exploração deplantas ornamentais são algumas principais ameaças incidentes sobre a flora doestado (Simonelli ; Fraga, 2007).

Ações de conservação (1):

Ação Situação
1.2.2.2 National level on going
Considerada "Deficiente de dados" (DD) pela Lista vermelha da flora do Brasil (MMA, 2008), anexo 2.